Os serviços bancários continuam na mira do vereador Luiz Otávio Clivatti (PSD). E pensando nas festas de final de ano, e consequentemente, no aumento do movimento do comércio, ele formulou diversos requerimentos durante a última sessão da Câmara.
No primeiro requerimento, Clivatti questiona o gerente do Bradesco de Avaré, Adilson Albertinazze, para que confirme a veracidade da informação de que os correntistas e usuários do banco não podem fazer os pagamentos nos guichês dos caixas, no valor inferior a R$ 1 mil.
“Se a informação for verdadeira, peço que seja revogada essa normativa”, justifica o vereador.
Ao diretor vice-presidente do Banco do Brasil, Júlio Cezar Alves de Oliveira, Clivatti pede por um velho problema que incomoda os avareenses: a falta de dinheiro nos caixas eletrônicos aos finais de semana.
O vereador lembra que o período de final de ano traz um aumento no movimento bancário, e recorda que as reclamações dos usuários das agências do BB, por causa da falta de abastecimento, são constantes, o que tende a piorar neste período. “Por isso, estou pedindo a devida atenção para Avaré, que é uma referência do comercio na região”, explica Clivatti.
O mesmo pedido está sendo feito ao presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi.
E nem mesmo as lotéricas escaparam do vereador esta semana. Em ofício ao Superintendente Nacional das Lotéricas, Gilson Cesar Pereira, Clivatti pede para que este estude a possibilidade de ampliar os recebimentos de faturas.
Atualmente o valor é de R$ 700. O vereador pede que este valor passe para R$ 1 mil, para atender a demanda de Avaré.
“Meus incessantes pedidos com relação a rede bancária é para que Avaré possa estar preparada para as festas de final de ano, quando aumenta e muito o fluxo de turista, e, consequentemente, gera um aumento nas vendas do comércio. E para que aqueça a economia os bancos tem que funcionar perfeitamente”, afirma Clivatti.
Votação do orçamento
E durante sua palavra livre, Luiz Otávio Clivatti defendeu que os vereadores votem um orçamento mais próximo da realidade da cidade. Segundo ele, as peças “são fictícias demais”. Na semana passada, o vereador chegou a pedir vistas do projeto, que deve ser votado somente no dia 05 de dezembro.
“Votar orçamento é complicado para mim, sempre são peças fictícias. Nunca concordei com essa historia de um orçamento de R$ 313 milhões, enquanto se arrecada mesmo R$ 250 milhões, mas os técnicos dizem que tem que ser assim”, disse Clivatti.
Para o vereador, este é um dos motivos da crise pela qual a Prefeitura de Avaré passa. “Por isso que não fecha a conta no final do ano e não vai fechar nunca”, finalizou. |